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A ERA DA SKILL ECONOMY

Como a economia de habilidades está orientando o novo modelo de desenvolvimento de talentos


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Começa uma nova era no desenvolvimento de talentos, a “economia das habilidades”


É difícil imaginar que alguma empresa não dê valor ao talento humano para o êxito dos seus negócios. "Sempre estamos procurando profissionais competentes" é o que mais se diz. Mas é certo também que capacidade de desenvolver talentos, com as habilidades e expertises necessárias, não é tão comum. Uma das razões é que nem sempre as empresas estão habilitadas para identificar e priorizar competências necessárias para sustentar e elevar a performance da organização, em uma visão de futuro. A segunda razão é que, não conhecendo claramente as suas próprias necessidades – propósito e desafios demandam talentos à altura –, também não são capazes de construir política e estratégia eficazes de desenvolvimento de talentos, mesmo que se sabe que nenhuma força de trabalho pode ser verdadeiramente eficaz com lacunas de habilidades subjacentes. Via de regra, sob a expectativa de que possa se aproveitar de um mercado de forte migração de profissionais, a procura por competências “prontas” acaba sendo a prática preferida da maioria das empresas.


No entanto, a lacuna de habilidades ("skill gap"), o hiato entre o que as empresas procuram e as competências disponíveis no mercado profissional, vem crescendo de forma representativa no mundo inteiro e não é diferente no Brasil. Pesquisa da McKinsey indica que hoje 87% das empresas acreditam que já têm lacunas de habilidades ou terá dentro de alguns anos, em especial em áreas estratégicas. Um quadro de lacunas que exige mudanças significativas nas estratégias de desenvolvimento de talentos.


Se o mercado não é capaz de responder pelas demandas qualitativas, adotar uma política mais ampla e permanente de desenvolvimento de talentos é chave para sair da dependência. Mesmo assim, permanece o desafio de identificar quais são as suas reais necessidades de competência (atuais e futuras), quais lacunas precisam ser superadas e como manter reservas mínimas de competências, em um “banco” de aprendizado e requalificação contínuos.


Isso muda muito a estratégia de desenvolvimento de talentos: migra de soluções pontuais - a partir de demandas e lacunas de competências para projetos e/ou atividades específicas – para uma política global de desenvolvimento de talentos onde, em uma visão sistêmica do negócio como um todo, as competências sejam interligadas e completares. Um hub de competências.


Muito mais do que um lugar físico, o hub se refere a um espaço virtual colaborativo e catalisador do conhecimento e da inovação, que conecta pessoas e recursos, impulsionando a troca de conhecimento e experiências. Ao conectar pessoas e ideias, um hub de competências pode gerar soluções inovadoras frente desafios específicos e até mesmo estratégicos.


No entanto, construir um hub de competências requer mais do que voluntariedade; pede uma cultura autêntica de aprendizagem como condição natural e capaz de tornar a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades como algo a ser perseguido permanentemente. Isso é o início de uma nova era no desenvolvimento de talentos, a “economia das habilidades” (Skills Economy).


Muito além das fundamentais estratégicas de “upskilling” (que visa aprimorar as habilidades existentes) e de “reskilling” (que visa a aprendizagem de novas habilidades específicas), um novo conceito que surge, o de ‘skills flux’ (que pode ser traduzido como “fluxo contínuo de habilidades”) como estratégia de lidar com potenciais lacunas de habilidades, em especial para enfrentar um dos grandes desafios atuais: a obsolescência das competências técnicas das equipes em razão de mudanças cada vez mais frequentes e contundentes no mundo dos negócios.


Assim, não se pode mais esperar por habilidades técnicas duradouras, visto que hoje elas passam a ter vida útil não muito superior a dois anos. De tal forma, “não se trata mais de acumular conhecimento, mas sim de como adquirir novas habilidades que possam acompanhar a velocidade das transformações no mercado”, segundo Ian Beacraft, futurista-chefe da Signal & Cipher.


Na Skill Economy, o ativo mais importante é o aprendizado contínuo, baseado em uma premissa de que é preciso “aprender a aprender” que só pode encontrada em um ambiente que cria e respira uma cultura de conhecimento, onde o aprendizado contínuo se impõe.


Quer saber mais como construir?

O que parece complexo e caro, depende muito mais da compreensão de que falhas ou lacunas de competências implicam em perdas de oportunidades e colocam o futuro dos negócios em risco. Fale conosco.

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