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Educação Financeira de verdade deve começar cedo.

Educação Financeira, quando ela começa cedo, cria-se uma cultura que transcende às condições mais críticas dos mais pobres e alcança a gestão dos pequenos negócios, as classes mais abastadas e até as políticas públicas.


São muitas as manifestações de indignação com que muitas pessoas pagam de juros com as suas dívidas, com justa razão. O hábito de usar o crédito rotativo para o consumo, por exemplo, faz com que as pessoas cheguem a pagar juros de mais de 450% ao ano. Um absurdo, quando consideramos o fato de que mais de 76% das famílias no Brasil estão endividadas e 30% delas são inadimplentes (CNC). E o pior que mais de 83% desse grupo têm dívidas com cartão de crédito, a modalidade de crédito rotativo mais cara do mercado formal de crédito. 


Especialistas em Educação Financeira indicam que a razão principal desse quadro é o descontrole das finanças domésticas, quando a cultura de antecipar o consumo se opõe à de poupar. O Brasil tem uma baixa taxa de poupança quando comparada às do Japão, China, Noruega, Suécia, entre outros países. Perdemos até mesmo para o Chile. E isso não é apenas uma questão de nível de renda, mas essencialmente cultural. 


É compreensível que em situações emergenciais o uso do crédito rotativo seja possível, mas a frequência do acesso à essa fonte faz com que a dívida se torne um fardo muito pesado para as famílias. Todo mundo sabe disso, mas por qual razão nos "acostumamos" com esse hábito? A percepção do problema só ocorre quando se toma consciência de seu mal. A cultura do "devo e não nego; pago quando eu puder" não é um boa conselheira do futuro. E nada melhor para isso do que a Educação Financeira. Quando ela começa cedo, cria-se uma cultura que transcende às condições mais críticas dos mais pobres e alcança a gestão dos pequenos negócios, as classes mais abastadas e até as políticas públicas. Para os mais privilegiados, a Educação Financeira precoce permite preparar os futuros herdeiros para o desafio da gestão dos negócios e do patrimônio herdado, em especial diante da realidade do elevado índice de mortalidade de empresas familiares. Nas políticas públicas, basta lembrar o fato de que uma dívida pública que custa por ano cerca de R$ 1 trilhão (recursos que poderiam ir para a educação e a saúde) mas não nos incomoda o suficiente a ponto de promover mudanças. Determinados gastos do governo retratam situação similar ao das famílias e dos indivíduos, quando o que deveria ser apenas emergencial se torna permanente.


Quando não priorizamos a Educação Financeira nas escolas e nos lares, adiamos a libertação do cidadão da armadilha do endividamento pela subsistência.

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Saiba mais, faça-nos uma consulta de como criar e desenvolver um plano de Educação Financeira para as equipes de sua empresa e familiares.

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