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Por que líderes empáticos são mais confiáveis e entregam mais resultados

Senso de empatia permite orientar em torno das necessidades e anseios mais autênticos de colaboradores e clientes.

A empatia pode não ser uma habilidade totalmente nova, mas pesquisas recentes têm revelado a empatia como uma competência chave para as lideranças que buscam desenvolver uma cultura corporativa fundada em relacionamentos positivos e capazes de produzir os melhores resultados.


Para os líderes, empatia sempre foi uma habilidade essencial na gestão das equipes, mas, em um mundo de crescentes incertezas e complexidade, a empatia tem assumindo papel estratégico nos negócios, conectando a ela maior sentido cultural e prioridade.


Entretanto, mesmo que sempre se soube que agir com empatia traz resultados positivos para as pessoas e aos negócios, criar e desenvolver uma cultura de empatia corporativa está longe de ser uma abordagem tranquila. O tempo tem diferenciado a empatia como um atributo (skill) muito particular ou pessoal para se transformar em desafio de virtude coletiva. Se empatia é a capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente e de querer o que ela quer, é preciso compreender que empatia parece ser mesmo inata e que se desenvolve quando percebemos que, em um coletivo, os outros podem ter perspectivas diferentes das nossas.


Muito se fala em empatia como uma skill essencial na gestão de pessoas, mas novas pesquisas revelam vantagens estratégicas da empatia nos negócios, que vão desde a inovação até a retenção de talentos. Descritos os principais resultados das pesquisas (fonte Forbes):


Saúde mental

Um estudo global da Qualtrics descobriu que 42% das pessoas experimentaram um declínio na saúde mental na pandemia e que a empatia pode ser um antídoto poderoso e que pode contribuir para experiências positivas para indivíduos e equipes, ajudando na superação do esgotamento sem medo.


Inovação

Quando as pessoas relataram que seus líderes eram empáticos, elas eram mais propensas a relatar que eram capazes de ser inovadoras - 61% dos funcionários em comparação com apenas 13% dos funcionários com líderes menos empáticos.


Engajamento

76% das pessoas que experimentaram empatia de seus líderes relataram que estavam engajadas, em comparação com apenas 32% que experimentaram menos empatia.


Retenção de talentos

57% das mulheres brancas e 62% das mulheres negras disseram que dificilmente pensariam em deixar suas empresas quando sentiam que suas circunstâncias de vida eram respeitadas e valorizadas por suas empresas. No entanto, quando não sentiam esse nível de valor ou respeito pelas circunstâncias de sua vida, apenas 14% e 30% das mulheres brancas e negras, respectivamente, disseram que provavelmente não pensariam em sair.


Inclusão

50% das pessoas com líderes empáticos relataram que seu local de trabalho era inclusivo, em comparação com apenas 17% das pessoas com liderança menos empática.


Vida privada e no trabalho

Quando as pessoas sentiram que seus líderes eram mais empáticos, 86% relataram que são capazes de lidar com as demandas de seu trabalho e vida - conciliando com sucesso suas obrigações pessoais, familiares e de trabalho. Isso é comparado com 60% daqueles que perceberam menos empatia.


Cooperação

De acordo com um estudo publicado em Biologia evolutiva, quando a empatia foi introduzida na tomada de decisão, aumentou a cooperação e até mesmo fez com que as pessoas fossem mais empáticas.


Ambiente de trabalho e experiência do cliente

Estudo da Universidade de Georgetown descobriu que a inabilidade de tratamento no local de trabalho está aumentando e os efeitos são extensos, incluindo redução de desempenho e colaboração, deterioração das experiências do cliente e aumento da rotatividade.


A empatia se tornou no novo diferencial de valor para os negócios visto que, com o intenso movimento das interações online, as empresas vivem uma pressão sem precedentes para fornecer experiências únicas e excepcionais aos clientes, pois a fidelidade é uma questão crucial e as expectativas de clientes continuarão evoluindo. Isso passará a exigir novas estratégias de relacionamento visto que somente o senso de empatia permite orientar em torno das necessidades e anseios mais autênticos de clientes.

No modelo mental das empresas, a Inteligência Emocional leva enorme vantagem na construção e desenvolvimento de uma cultura corporativa de empatia como valor. Empresas que se orientam apenas por hard skill sempre terão mais dificuldades.


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